Sondagem Especial sobre “Segurança”, divulgada nesta terça-feira (14/08) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), demonstra que os gastos crescentes com o quesito segurança têm impactado negativamente a competitividade das empresas brasileiras e elevado os custos de produção. Além dos custos diretos com essas infrações, a indústria também perde produtividade com o desvio de recursos produtivos para atividades de segurança privada e seguros. A falta de segurança também impacta decisões de investimento, prejudicando a economia brasileira como um todo.
De acordo com a pesquisa, uma em cada três empresas foi vítima de roubo, furto ou vandalismo em 2016. Entre as empresas que foram vítimas, uma em cada quatro teve perdas superiores a 0,5% do seu faturamento anual. Para a indústria como um todo (extrativa, transformação e construção), a perda com esses delitos representa cerca de 0,19% do faturamento bruto. Essa situação vem piorando nos últimos anos. Quase seis em cada dez empresários industriais apontam que, nos últimos três anos, os roubos, furtos e casos de vandalismo pioraram na região onde se localizam suas empresas. Além das perdas diretas com os crimes, mais da metade das empresas industriais ainda incorrem em custos com segurança privada e com seguros contra roubo e furto. Na média, a indústria brasileira depende de 0,34% do faturamento com segurança privada e 0,34% com seguros. Em 2016, a falta de segurança representou cerca de R$ 27,1 bilhões para a indústria como um todo, somando as perdas com roubos, furtos e vandalismo com os gastos com seguro e segurança privada.
A incidência de crimes também distorce as decisões de investimentos, prejudicando a economia brasileira como um todo. Um em cada três empresários considera que a falta de segurança afeta muito ou moderadamente as decisões de investimento, em termos de localização da empresa. Pela pesquisa, entre as empresas do setor da construção, 38% sofreram roubo, furto ou vandalismo em 2016, com casos de roubo/furto em canteiros de obras (79% das empresas que foram vítimas em 2016). A Sondagem Especial – Segurança foi realizada no período de 3 a 17 de abril junto a 2.952 empresas, sendo 1.172 pequenas, 1.106 médias e 674 grandes.
(Com CBIC Hoje)
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