A busca por escritórios compartilhados, os chamados coworking, só cresce no Espírito Santo. De acordo com dados do Censo Coworking Brasil, o estado teve um aumento de 90% no número de espaços compartilhados. De 11 espaços em 2017, em 2018 esse número saltou para 21.
De acordo com a pesquisa, feita em todos os municípios com mais de 150 mil habitantes, atualmente existem 1.194 espaços de coworking conhecidos no Brasil. A explosão desses escritórios compartilhados no país ocorreu em 2017, quando o Brasil saltou de 378 para 810 escritórios compartilhados, representando um aumento de 114%.
Os números de 2018 mostram que houve aumento de 48%. O Censo Coworking explica que já era esperada uma diminuição na taxa de crescimento, devido à explosão dos números no ano anterior. Contudo, o Censo Coworking considera que a taxa continua acelerada. Segundo a pesquisa, esse mercado movimentou cerca de R$ 127 milhões no país só em 2018.
A maior parte dos coworking do Espírito Santo está localizada na capital Vitória, que possui 14 espaços. A taxa de crescimento no recorte do município também impressiona, já que em 2017 existiam apenas oito espaços para trabalho compartilhado. Os números representam um salto de 75%.
Bruno Navarro é engenheiro ambiental e trabalha há dois anos com um ambiente compartilhado na capital. Ele conta que a opção pelo coworking envolve diversos benefícios que o segmento proporciona. "Hoje, com a mudança do cenário político e financeiro, muitas pessoas buscam empreender. A primeira opção é trabalhar dentro de casa. Porém, dentro de casa a pessoa não desenvolve as atividades da mesma forma que em um ambiente de trabalho. O ambiente compartilhado te proporciona estrutura de escritório, internet, networking... É uma troca muito grande de serviços. Além disso, também tem a questão do custo benefício ser melhor do que abrir um escritório só para você. Há flexibilidade no contrato, com possibilidade de alugueis diários ou por hora", afirma.
Tendência
O consultor imobiliário José Luiz Kfuri destaca que essa flexibilidade para quem utiliza coworking é um fortalecedor desse tipo de negócio. Segundo ele, existe um movimento interessante de agentes do mercado imobiliário para investir cada vez mais no segmento. "Só pela locação do espaço, o investidor recebe em média 1% sobre o investimento", comenta.
"Quem usa coworking pode estar a cada mês em uma cidade diferente. Essas tendências de coworking e também coliving (compartilhamento de espaço em residências) vieram para ficar e, sem dúvidas, vão surgir diversos projetos para atendê-las", complementa o consultor imobiliário.
Estrutura
Existem marcas que consolidam suas atividades com espaços amplos e estruturados. Contudo há também cada vez mais as pequenas empresas, os cafés e os centros comerciais abrem suas portas para a comunidade local, mesmo que ainda de forma improvisada.
O Censo Coworking observou que há uma grande pluralização do perfil dos espaços. "Hoje não existe 'espaço ideal'. Cada um vem experimentando diferentes tipos de estrutura, com diferentes serviços e testando o que funciona. Ao passo que um pequeno espaço aposta na proximidade do fundador com os membros, shoppings espalhados pelo Brasil confiam na sua atratividade para inaugurar espaços de trabalho", destaca a pesquisa.
Fonte: Folha Vitória
Publicações relacionadas
Com mais de 20 anos de experiência em direito imobiliário, Melazzo assume liderança do CONJUR com compromisso de fortalecer iniciativas da construção civil no campo jurídico
Lançamento da Sousa Andrade Urbanismo em parceria com a Sobrado Urbanismo, a Fazenda Lumiar é um destino de lifestyle campestre, com design contemporâneo e lazer completo
Evento realizado em 26 de junho reuniu associados para esclarecimentos sobre as novas diretrizes da Prefeitura de Goiânia referentes ao TDC e à OODC
Promovido pela Sousa Andrade Construtora no Setor Marista, Pet & Prosa promete diversão, dicas e sorteios para os bichinhos de estimação