Formada por 26 das mais importantes entidades representativas da indústria da construção, a Coalizão pela Construção levou a agenda estratégica do setor – que dialoga diretamente com a agenda do País – para o encontro O Futuro do Brasil na Visão dos Presidenciáveis 2018 com os candidatos à Presidência da República Marina Silva (Rede Sustentabilidade), Geraldo Alckmin (PSDB), Alvaro Dias (Podemos), Ciro Gomes (PDT) e Henrique Meirelles (MDB). O evento, para convidados, ocorreu nesta segunda-feira (6), das 8h às 17h, no auditório do Edifício Armando Monteiro Neto, em Brasília. O propósito do evento era de conhecer as ideias e as propostas dos presidenciáveis para o Brasil e para a recuperação do setor.
Investimento e emprego
A agenda estratégica da indústria da construção, exposta no documento enviado aos presidenciáveis, apresenta temas e propõe medidas para reverter a retração do setor e fomentar seu potencial gerador de riquezas. A âncora dessa pauta é a retomada do investimento, com foco na infraestrutura, na habitação e no mercado imobiliário, e na geração de empregos. Dirigentes e empresários do setor avaliam que o próximo ciclo da economia não será estimulado pelo consumo das famílias, mas sim pelo investimento, tendo a geração de novos postos de trabalho como efeito direto da execução de obras e novos empreendimentos.
Para isso, é preciso melhorar o ambiente de negócios brasileiro, restabelecendo a segurança jurídica; retirar as amarras do crédito para financiamento de empresas e projetos; adotar práticas que garantam a livre concorrência e a participação de um maior número de empresas nos projetos; e apostar na qualificação do atendimento à população, com ações como a revitalização de centros urbanos e outros.
As empresas da indústria da construção estão conscientes da incapacidade do poder público para liderar a recuperação do investimento e preparadas para assumir projetos nos diversos segmentos na infraestrutura, com ênfase nas modalidades de concessões e parcerias público-privadas (PPPs), da habitação e mercado imobiliário; e nos demais setores em que a construção é parceira e parte integrante da geração de riqueza. Após mais de uma década em que aprofundou sua modernização, seja nos seus processos produtivos ou na governança de suas empresas, a indústria da construção está pronta para contribuir com o novo ciclo de crescimento sustentado do Brasil.
Com informações da CBIC
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