EMPREGO: PERSISTÊNCIA E POSTURA OTIMISTA SÃO A CHAVE

  Uma projeção da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada no mês de dezembro demonstra que mais de 10 milhões de brasileiros devem começar o ano procurando emprego. O levantamento da CNI, que leva em consideração a população economicamente ativa no País, mostra que a taxa média de desemprego no país em 2015 deve fechar em 8,3%. O estudo prevê inclusive um quadro ainda pior para 2016, já que a perspectiva é de uma taxa de 11%. Mas apesar desse cenário complicado que está por vir, a persistência e uma postura otimista são fundamentais a quem quer começar o ano novo empregado. Essa pelo menos é uma das principais dicas da grande maioria de especialistas em Recursos Humanos. A gestora de Recursos Humanos da Dinâmica Engenharia, Luciana Lima, aconselha a quem está buscando uma colocação no mercado de trabalho a nunca desistir. “O momento da crise econômica está afetando muitas áreas. As empresas estão reduzindo os custos, mas, o interesse e a persistência, farão a diferença nesta hora”, acredita. Um pensamento recorrente a quem está buscando emprego, e muitas vezes se sente desesperado ao não encontrar rapidamente uma nova colocação no mercado de trabalho, é tentar mudar de área. De acordo com Luciana Lima, é comum o profissional desempregado buscar vagas em áreas que exigem menor qualificação, motivo pelo desespero de ficar fora do mercado. Segundo ela, o ideal é persistir na busca por uma colocação na função em que possui experiência . O seguro desemprego é para dar segurança até conseguir um novo emprego. “É muito difícil mudar de profissão de um dia para o outro, porque a pessoa já tem uma habilidade e construiu uma carreira ao longo da vida. O conselho é continuar procurando emprego no ramo em que a pessoa é especialista”, diz Luciana. A dica mais valiosa, segundo a gestora de RH, é o candidato demonstrar interesse pela vaga. “Tem gente que depois de fazer à entrevista liga muitas vezes para saber se conseguirá a vaga e, há outros que parecem não se importar. Quando a pessoa apresenta um maior interesse, a tendência é que o mercado a absorva mais rapidamente”, explica.

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