Pelo terceiro mês consecutivo, o nível de emprego na construção civil teve alta em setembro no Brasil, de acordo com pesquisa realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), com base em informações do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE). Ao todo, o setor possui um estoque de 2.460.964 trabalhadores.
De agosto para setembro, a variação foi de 0,02%, com a contratação de 545 profissionais. Ainda assim, nos últimos 12 meses a queda no emprego chega a 8,40%, com 225.587 demissões. Na comparação com setembro de 2016, o resultado é negativo em 11,84%.
No mês, os seguimentos com as principais altas foram Engenharia e Arquitetura (0,46%), Preparação de Terreno (0,42%) e Infraestrutura (0,39%). As áreas de Obras de Instalação e Incorporação de Imóveis, porém, caíram 0,37% e 0,35%, respectivamente. Em 12 meses, todos os segmentos têm resultados negativos, sendo as maiores baixas em Imobiliário (-11,68%), Obras de Acabamento (-9,81%) e Preparação de Terreno (-8,87%).
Por regiões, houve crescimento em setembro no Norte (1,61%, com 2.167 admissões), Nordeste (0,22% e 1.090 contratações), Sul (0,12% e 478 trabalhadores a mais) e Centro-Oeste (0,09% e 188 novos postos de trabalho). O emprego no Sudeste caiu 0,27% em relação ao mês passado, com 3.378 demissões.
No Sudeste, as quedas se concentraram em São Paulo (-0,46%), Rio de Janeiro (-0,25%) e Espírito Santo (-0,15%). Minas Gerais teve alta de 0,13%. Na região Norte, quase todos os estados registraram elevação no emprego (exceto Rondônia que permaneceu estável), sendo as maiores em Roraima (5,31%), Tocantins (3,42%) e Pará (2,08%).
No Nordeste, houve crescimento nos postos de trabalho no Maranhão (0,74%), Piauí (0,53%) e Bahia (0,51%). Na outra ponta, tiveram quedas Sergipe (-1,07%) e Paraíba (0,34%). No Centro-Oeste, Mato Grosso do Sul registrou baixa (-2,01%), bem como Distrito Federal (-0,30%). Mato Grosso teve elevação de 2,07% e Goiás 0,17%. Por fim, na região Sul o Paraná teve queda de 0,02%. Altas registradas no Rio Grande do Sul (0,25%) e Santa Catarina 0,16%.
O presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, acredita que novas contratações na construção poderão ocorrer de forma mais consistente a partir de 2019. “A sinalização positiva vem do aumento das vendas e dos lançamentos de imóveis, das novas contratações do Programa Minha Casa, Minha Vida e de futuros investimentos em infraestrutura, se forem adiante as esperadas concessões e parcerias público-privadas”, afirma.
Com informações da http://construcaomercado.pini.com.br
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