Na construção civil, grande consumidor do material, reutilização deve ser palavra de ordem nos canteiros de obras
Comprometida com as reservas nacionais de árvores, a EBM Desenvolvimento Imobiliário criou o Programa de Consumo Responsável da Madeira, que trabalha para que o uso desse material seja sustentável e consciente, visto que a construção civil é um dos setores que mais utiliza esse recurso natural. Por intermédio desse projeto, a empresa procura alertar o público sobre a necessidade de conservação das florestas e sensibilizar o segmento sobre o consumo eticamente responsável de madeira. O consumo de madeira pela EBM teve redução de 77,15% em três anos: caiu de 3.216 m³ em 2012 para 735 m³ em 2015. A representante da direção do setor de qualidade da EBM, Larissa Dantas, atribui essa queda à implementação do Programa de Consumo Responsável da Madeira. Desde sua criação, em 2009, foram instituídas diversas ações para diminuir o impacto ambiental da empresa. “Para amenizar os danos ao meio ambiente, adotamos medidas para maior reaproveitamento de madeira nos canteiros de obras, separação dos diferentes tipos de resíduos e o consumo de madeira certificada”, conta. A madeira é reutilizada na maioria das proteções das áreas de segurança dos canteiros, como bandeja, guarda-corpo e aberturas de pisos. Também é feita a separação de resíduos como serragem e estacas, para serem descartados separadamente e de maneira apropriada.A EBM tem por objetivo usar madeiras certificadas em suas obras, pois acredita que faz parte do seu compromisso socioambiental proteger as reservas e garantir a recuperação das florestas. Para a empresa, além da preocupação com o valor ou qualidade do material, é imprescindível a atenção com a origem desta matéria-prima, por isso, adquire madeiras certificadas pela FSC (Forest Sterwardship Council). O selo orienta os consumidores que os produtos foram extraídos de forma responsável, causando dano mínimo à floresta e permitindo a regeneração do que foi explorado. O certificado é dado às madeiras que atendem a uma série de critérios ambientais, sociais e econômicos, mais rígidos que os exigidos pela legislação. É uma forma de comprar sem estimular impactos negativos na floresta, além de permitir que ela se recupere da extração. Uma das metas da empresa para 2016 é comprar, no mínimo, 75% da madeira a ser consumida com o certificado da FSC. Uma prática adotada pela EBM e que tem a avaliação do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social.