O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) vai apresentar no dia 31 de outubro uma proposta para realinhar os contratos que atendem a malha rodoviária federal e corrigir o descasamento provocado pela alta continuada dos preços do asfalto. A decisão foi tomada durante audiência de conciliação provocada pela 9ª Vara da Justiça Federal, em Brasília, onde entidades da construção civil entraram com pedido de liminar para dar uma solução ao problema. Desencadeado pela Petrobras em novembro de 2017, o aumento sistemático nos preços do asfalto já acumula 65%, impondo prejuízo às empresas e colocando em risco a continuidade e conclusão de milhares de obras de recuperação, manutenção e construção de rodovias em todo o país.
Uma das entidades proponentes da ação, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) avalia como positivo o resultado da audiência e espera que, após nove meses de negociação, o órgão federal finalmente apresente uma solução.
A ação é assinada também pela pela Associação Nacional das Empresas de Obras Rodoviárias (Aneor) e pelo Sindicato nacional da Indústria da Contrução Pesada (Sinicon), cujos presidentes também participaram da audiência.
"Trata-se de um grande avanço, pois estamos desde janeiro conversando com o governo federal sobre o assunto e não houve solução", afirmou José Carlos Martins, presidente da CBIC. O insumo asfáltico representa 40% dos custos das obras no segmento rodoviário. "Não foi fácil. Convergimos que há necessidade absoluta do reequilíbrio [financeiro dos contratos] no menor tempo possível. Acreditamos agora que, sob a égide da Justiça, vamos conseguir isso no menor prazo possível", afirmou Carlos Eduardo Lima Jorge, presidente da Comissão de Infraestrutura (COP) da CBIC.
Fonte: CBIC
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