DESAQUECIMENTO DA ECONOMIA NÃO AFETA OS IMÓVEIS

Mesmo com o desaquecimento da economia, as famílias brasileiras estão determinadas a adquirir imóveis por meio de financiamentos. A busca pelo crédito habitacional puxou os investimentos das famílias no mês de abril, fazendo com que o total das dívidas nesse mês equivalesse a 46,3% da renda acumulada em 12 meses. O porcentual de dívidas com o sistema financeiro foi o maior dos últimos 10 anos, segundo o Banco Central. É possível identificar o setor habitacional como motivador dos financiamentos porque o BC também compila o valor total de endividamento das famílias, excluindo as dívidas com imóveis. De maneira geral, o crédito imobiliário é visto com bons olhos por economistas e pelo governo porque se tratam de prazos mais longos de financiamento e com baixo índice de inadimplência se comparado a outras linhas de crédito. Além disso, é avaliado como um empréstimo “do bem”, já que tem como base a formação de patrimônio. Na última nota de crédito do Banco Central, divulgada há pouco mais de 15 dias, a instituição revelou que o volume de financiamento do sistema financeiro equivalia a 54,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em abril. O estoque de financiamentos imobiliários para pessoas físicas com recursos direcionados para a aquisição de habitação, por sua vez, somava R$ 460,4 bilhões na ocasião – uma expansão de 26,3% em 12 meses. (Fonte: O Estado de S. Paulo)

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