Levantamento da CNI indica que a atividade no segmento responsável pelo sustento de cerca de três milhões de trabalhadores e por 7% do Produto Interno Bruto alcançou o menor patamar desde 2009. A construção civil, que já foi uma das principais responsáveis pelo crescimento da economia em anos recentes, ao lado da agropecuária, passa por um momento difícil, e não vê perspectiva de recuperação tão cedo. Em junho, segundo levantamento da Confederação Nacional da Indústria, o segmento voltou a reduzir o nível de atividade, que já vinha apresentando queda acentuada. E o esfriamento dos negócios tem diminuído a oferta de mão de obra no setor, que emprega mais de 3 milhões de trabalhadores: desde abril de 2012, as construtoras não expandem o quadro de funcionários. De acordo com a Sondagem Indústria da Construção, divulgada nesta segunda-feira, dia 22, pela CNI, o indicador que mede a evolução da atividade caiu de 46,9 para 44,3 pontos no mês passado. Pela metodologia da pesquisa, os números variam de 0 a 100 e, quando ficam abaixo de 50, indicam retração. Mas construtoras e incorporadoras não estão apenas reduzindo o ritmo das obras e dos lançamentos imobiliários. Elas também estão operando muito abaixo da capacidade. O índice que avalia o nível de atividade em relação ao usual para o setor recuou para 42,3 pontos, o patamar mais baixo da série estatística, que começou a ser construída em dezembro de 2009. (Fonte: CTE/Simone Kafruni)
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