CONSTRUÇÃO DISCUTE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS

  A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) esteve em Washington D.C./Estados Unidos, nos dias 19 e 20 de maio último, representando o setor brasileiro da construção civil em encontro da Confederação Internacional das Associações de Construção (CICA, em inglês). Na ocasião, a CBIC participou de reuniões do Conselho Diretivo e com o grupo Banco Mundial. Para discutir as Parcerias Público-Privadas (PPPs), um dos principais temas do encontro, a CBIC reuniu-se com a Corporação Financeira Internacional (IFC) – maior instituição de desenvolvimento global voltada para o setor privado nos países em desenvolvimento – e a Área de Soluções Transversais para PPPs (PPP CCSA) do Banco Mundial. A IFC mostrou como preparar bons projetos; apresentou cases de sucesso, como a PPP envolvendo a Eiffage no Senegal; e falou sobre como funciona seu serviço de consultoria em negociações de PPPs. Conhecimentos estes que serão trazidos aos empresários brasileiros, já que, nos últimos anos, a CBIC busca difundir novas oportunidades de negócios, por meio de concessões e PPPs, junto ao poder público. A instituição acredita ser esta a única saída para o desenvolvimento de obras de infraestrutura e para retomada do crescimento da economia brasileira. A CBIC participou ainda de reunião com o Grupo de Práticas de Desenvolvimento Sustentável, abordando as soluções da indústria da construção para as mudanças climáticas e as facilidades de acesso a contratos de financiamento junto a bancos. Por sua vez, a Agência Multilateral de Garantia para Investimento (MIGA), que promove o investimento estrangeiro direto nos países em desenvolvimento, explicou como aumentar a atratividade de projetos que buscam apoio do grupo Banco Mundial. Com 81 entidades associadas, a CBIC representa a construção civil brasileira, cuja participação no PIB nacional é de 6,4%. Em 2015, a média de pessoas ocupadas no setor foi de 7,5 milhões. Já a CICA representa a indústria da construção em nível global, a qual movimenta cerca de 7 trilhões de dólares e emprega aproximadamente 120 milhões de pessoas no mundo.

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