Em entrevista nesta terça-feira (05/07) ao Programa Agora da Rádio Guaíba, o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, disse que quando o governo federal coloca o pé no freio e limita a realização de obras, o setor inteiro é prejudicado. José Carlos destacou que o ajuste fiscal é imprescindível para promover a volta do desenvolvimento do País por meio das Parcerias Público-Privadas (PPPs) e as concessões. Disse que desde abril de 2014 começaram os atrasos sistemáticos no pagamento de obras públicas, além do corte de investimentos que interromperam diversos projetos. “Hoje em dia temos cerca de 5 mil obras paradas no Brasil. O Ministério das Cidades sinalizou que com o nível atual de investimentos teríamos garantidas obras para os próximos 40 anos, mas isso não se confirmou”, disse. Martins reclamou que a mudança nos cronogramas das obras em razão do atraso de repasses impactou os custos e as contratações do setor.
O dirigente revelou que de novembro de 2014 a mais de 2015 foram fechados mais de 700 mil postos de trabalho diretos. Disse que o segmento precisa de segurança institucional para poder funcionar. “Seguimos acompanhando com atenção os desdobramentos da Operação Lava Jato da Polícia Federal e vimos que a imagem do setor ficou riscada por conta dos desvios provocados por algumas das maiores construtoras do País”, lamentou. O dirigente acredita que o setor está conseguindo contornar essas dificuldades por conta do potencial que tem.
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