O desempenho deve ser puxado pelo crédito com recursos da caderneta de poupança, que deve aumentar 16% neste ano, para R$ 50 bilhões - ante uma estimativa anterior de um avanço de 10%. A projeção dos financiamentos com o funding do FGTS foi mantida em R$ 69 bilhões, alta de 19%. A revisão na estimativa ocorre após os dados de junho, que mostraram uma evolução de 44,7% no crédito com recursos da poupança em relação ao mesmo período do ano passado.
Apesar da recuperação, o volume de financiamentos segue bem abaixo do pico atingido em 2014. Parte da explicação vem do lado da demanda por crédito, segundo Gilberto Duarte de Abreu Filho, presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
"O problema hoje é achar projetos de incorporadoras e consumidores com apetite para comprar", afirmou Abreu, em entrevista coletiva. Os bancos contam hoje com farta liquidez para destinar ao crédito imobiliário. A estimativa da associação é que o excesso de recursos para o financiamento da casa própria possa superar os R$ 100 bilhões nos próximos dois anos. As instituições precisam aplicar 65% dos recursos captados nas cadernetas de poupança para o financiamento da casa própria. A expectativa da Abecip é que o saldo da poupança encerre o ano em R$ 621 bilhões, alta de 10% em relação ao fim de 2017.
Fonte: CBIC
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