O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, por unanimidade, nesta quarta-feira (27/4) manter estável a taxa básica de juros (Selic), a 14,25% ao ano. Essa foi a sexta manutenção consecutiva da Diretoria Colegiada da autoridade monetária, que deixou de subir a tarifa referencial de financiamento do mercado financeiro em setembro do ano passado. "O Comitê reconhece os avanços na política de combate à inflação, em especial a contenção de efeitos de segunda ordem e dos ajustes de preços relativos. No entanto, considera que o nível elevado da inflação em 12 meses e as expectativas de inflação distantes do objetivo de regime de metas não oferecem espaço para a flexibilização da politica monetária", diz o relatório. A decisão já era esperada pelos agentes econômicos. Mesmo diante das recentes sinalizações de perda de força da inflação, a avaliação é de que um corte de juros por agora seria um equívoco. Atualmente, o mercado espera que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - considerado o indicador oficial do custo de vida - feche o ano com um crescimento de 6,98%. Mas, no momento, a carestia segue alta, a 9,34% no acumulado em 12 meses até abril, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), a prévia da inflação. Na avaliação do economista-sênior do Banco Haitong, Flávio Serrano, a decisão do Copom foi correta. “É preciso aguardar uma consolidação dessa desaceleração dos preços para reduzir os juros”, justificou. O corte na Selic é precificada pelos agentes, que preveem uma taxa a 13,25% ao fim de 2016. Mas a forma como a redução será feita tem provocado controvérsias entre analistas pelo mercado financeiro. Para alguns analistas, a queda poderia ser mais rápida, para evitar um encolhimento maior do Produto Interno Bruto (PIB) e evitar um fechamento maior de empregos com carteira de trabalho. Na opinião de outros, o Banco Central deve ser mais comedido, até por conta da instabilidade no cenário político e que os próprios fundamentos econômicos requerem maturação.
Publicações relacionadas
Após São Paulo e Balneário Camboriú, a capital de Goiás será a terceira cidade brasileira a receber um projeto da marca italiana, reconhecida mundialmente por seu estilo, legado e exclusividade
Com mais de 20 anos de experiência em direito imobiliário, Melazzo assume liderança do CONJUR com compromisso de fortalecer iniciativas da construção civil no campo jurídico
Lançamento da Sousa Andrade Urbanismo em parceria com a Sobrado Urbanismo, a Fazenda Lumiar é um destino de lifestyle campestre, com design contemporâneo e lazer completo
Evento realizado em 26 de junho reuniu associados para esclarecimentos sobre as novas diretrizes da Prefeitura de Goiânia referentes ao TDC e à OODC