AUMENTOS NOS PREÇOS DOS IMÓVEIS RESIDENCIAIS DESACELERAM EM JANEIRO

Os preços dos imóveis residenciais novos continuaram em média aumentando nominalmente em janeiro, porém o ritmo da elevação desacelerou. É o que mostra o IGMI-R (Índice Geral de Preços do Mercado Imobiliário Residencial) da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).

O indicador cresceu 0,41% em janeiro, metade da taxa observada em dezembro de 2020 (0,82%). Em consequência, a variação acumulada em 12 meses do indicador registrou o terceiro mês consecutivo de desaceleração, situando-se em 9,60%, após ter registrado 10,28% no mês anterior.

De acordo com a pesquisa, os preços desses imóveis na cidade de São Paulo se elevaram em média em 0,84%, em janeiro, ante 1,39% em dezembro de 2020. Com isso, o aumento nos 12 meses encerrados em janeiro foi de 15,12%, contra 16,09% no acumulado de 12 meses até dezembro.

A desaceleração nos resultados mensais e acumulados em 12 meses foi observada em praticamente todas as dez capitais pesquisadas pelo IGMI-R, com exceção do Rio de Janeiro. Lá o aumento no mês registrou 0,12% (ante 0,73% em dezembro), mas a elevação em 12 meses foi de 4,51%, contra 4,35% no mês anterior.

Depois de São Paulo, registraram as maiores elevações no mês: Brasília (0,81%), Curitiba (0,57%) e Goiânia (0,42%). Ligeiras quedas ocorreram em Recife e Salvador (-0,07%) e em Fortaleza (-0,06%). Praticamente estáveis permaneceram os preços em Porto Alegre (0,1%) e Belo Horizonte (-0,01%).

No acumulado de 12 meses até janeiro, depois de São Paulo as maiores elevações ocorreram em Curitiba (10,24%), Brasília (9,12%), Porto Alegre (8,37%) e Salvador (8,21%). O menor aumento se registrou em Recife (1,53%).

Na avaliação da Abecip, os preços dos imóveis residenciais podem manter uma trajetória de recuperação ao longo do ano se efetivamente houver avanço na imunização para a retomada da atividade, se as reformas forem aprovadas e se medidas de estímulo como a retomada do auxílio emergencial forem implementadas.

“Em que pesem as dificuldades de curto prazo para essas questões, a perspectiva para elas em um horizonte mais longo ainda possui maior probabilidade associada a uma evolução favorável”, comenta a entidade.

Fonte: Sinduscon-SP

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