Sondagem da Indústria da Construção realizada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) aponta que o índice do nível de atividade ficou em 44 pontos, 1,6 ponto abaixo do de janeiro de 2018. O índice de emprego foi de 42,5 pontos, 1,4 ponto inferior ao de janeiro de 2018. A utilização da capacidade instalada ficou em 55%, mostrando que o setor tem elevada ociosidade. Os indicadores de nível de atividade e de emprego no setor caíram em janeiro na comparação com dezembro.
O indicador de expectativas também diminuiu, embora siga acima da linha divisória dos 50 pontos, mostrando que os empresários mantêm o otimismo e esperam o aumento do nível de atividade, dos novos empreendimentos e serviços, da compra de matérias primas e do número de empregados nos próximos seis meses.
Já o índice de intenção de investimento do setor recuou 2 pontos em relação a janeiro e ficou em 36 pontos em fevereiro. O indicador está 3,9 pontos acima do registrado em fevereiro de 2018 e é superior à média histórica de 33,7 pontos. O índice varia de zero a cem pontos. Quanto maior o valor, maior é a disposição dos empresários para fazer investimentos.
“A aprovação de reformas econômicas como a previdenciária e a tributária, e melhorias no arcabouço regulatório, são medidas que não oneram os cofres públicos e atraem investidores. A recuperação do setor depende de um aquecimento econômico mais robusto e sustentável, capaz de retomar a credibilidade do investidor”, afirma a economista da CNI, Dea Fioravante.
A pesquisa mostra ainda a manutenção da confiança dos empresários do setor. Em fevereiro o Índice de Confiança do Empresário da Construção (ICEI-Construção) ficou em 63,3 pontos, acima da linha divisória de 50 pontos que separa a confiança da falta de confiança.
Mesmo com a queda de 0,4 ponto verificada em relação a janeiro, o índice está 10,1 pontos acima da média histórica. A confiança é maior nas grandes empresas, segmento em que o ICEI-Construção alcançou 64,4 pontos em fevereiro. Nas médias empresas ficou em 62,4 pontos e, nas pequenas, foi de 61,7 pontos.
Os indicadores da pesquisa variam de 0 a 100 pontos. Quando estão abaixo dos 50 pontos mostram queda na atividade e no emprego. A Sondagem Indústria da Construção foi feita com 469 empresas. Dessas, 157 são pequenas, 212 são médias e 100 são de grande porte.
Sinduscon-SP com informações da CNI
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