Depois de cinco meses em queda, os preços dos alimentos voltaram a subir e pesaram no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Goiânia do mês de março. A inflação ficou em 0,53%, acima da taxa de fevereiro (-0,70%). O outro grupo que contribuiu para a mudança do cenário foi o de habitação que mais que dobrou, ficando em 1,83%. De acordo com a estatística da gerência de Pesquisas Sistemáticas e Especiais do Instituto Mauro Borges, da Secretaria de Gestão e Planejamento (IMB/Segplan), no ano, o IPC-Goiânia acumula alta de 0,38% e de 4,19% nos últimos 12 meses. No mês passado, as maiores pressões sobre o IPC-Goiânia vieram, principalmente, da energia elétrica (7,19%), do gás de cozinha (1,43%), do tomate que voltou a subir (29,01%), do leite longa vida (3,62%), do feijão carioca (3,16), do frango (2,27%) e dos ovos grandes/extra (9,14%). A alimentação fora do domicílio também subiu1,04%, puxada pela alta do almoço a peso (0,42%), suco de laranja (3,54%), refrigerante 290 ml (5,51%) e do sanduíche misto/bauru (3,29%). Também contribuíram para o retorno da inflação em março os grupos de artigos residenciais (0,83%), vestuário (0,82%), despesas pessoais (0,22%) e de saúde e cuidados pessoais (0,18%). O grupo de comunicação ficou estável, enquanto os de educação (-0,30%) e de transportes (-0,15%) apresentaram variação negativa. No grupo transportes registrou a queda dos preços da gasolina comum (-0,80%), etanol (-2,14%), óleo diesel (-1,85%) e do ônibus interestadual (-8,20%). Dos 205 produtos/serviços pesquisados mensalmente pelos técnicos do IMB/Segplan para a apuração do Índice de Preços ao Consumidor de Goiânia, 97 apresentaram aumentos, 76 tiveram variação negativa e 32 ficaram estáveis. A alta dos alimentos pesou, automaticamente, no custo da cesta básica para o trabalhador que tem como renda o salário mínimo, de R$ 937,00. Em março último, para ele gastou R$ 324,91, ou seja, 34,68% do seu ganho, para adquirir os 12 itens da cesta. O valor foi 0,11% superior ao de fevereiro. Em março, os produtos que registraram altas foram os legumes/tubérculos (5,25%), o leite (3,62%), o café (3,01%) e a margarina (0,93%). O pão ficou estável, enquanto tiveram quedas a carne (-1,07%), o feijão (-0,67%), o arroz (-1,81%), a farinha/massas (-0,57%), o açúcar (-6,57%), o óleo (-5,17%) e as frutas (-5,02%). (Fonte: Segplan)
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