Empresários do setor da construção estiveram reunidos na quarta-feira (13/04), na sede da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em Brasília, com representantes do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal para acompanhamento do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV). Realizadas periodicamente pela entidade para avaliar a execução do MCMV e seus aspectos operacionais, a reunião contou com a presença de Lúcio Bertoni, da Diretoria de Crédito Imobiliário do Banco do Brasil? Alexandre Brasileiro, da Unidade de Serviços em Infraestrutura? Sencler Fiorentin, da Diretoria de Crédito Imobiliário, e Fabiano Falcão, da Diretoria de Crédito Imobiliário do Banco. Sobre o MCMV 3, o líder do projeto sobre o tema na Comissão da Indústria Imobiliária (CII) e vice-presidente da CBIC, Carlos Henrique Passos, destacou o possível engessamento do MCMV 3, no que se refere à Faixa 1,5, em razão da questão do sorteio, que deve afetar a capacidade de pagamento das empresas. Defendeu a eliminação do sorteio para a Faixa 1.5. Como sugestão, disse que a a CBIC vai propor ao governo a emissão de cartas de crédito até o limite previsto na dotação orçamentária do Município, seguindo o modelo da Faixa 2. Lúcio Bertoni informou que o Banco do Brasil montou estrutura em seu site para as demandas referentes ao novo programa, mas que elas ainda não chegaram, apesar da potencialidade do negócio. Disse que o BB também tem feito alguns pedidos. “Nós somos parceiros, porque somos nós que rodamos o programa. O risco para o setor é risco para o banco também. Quanto mais mercadológico, mais rápido, melhor”, destacou Bertoni. A questão da regra do sorteio para a Faixa 1,5 também foi tratada com representantes da Caixa, Teotônio Costa Resende, diretor de Habitação da instituição? Daurim Goulard Duarte, superintendente? Anna Paula Cunha, gerente Nacional, e Henrique Marra, superintendente da Caixa. Os empresários também destacaram a questão da insegurança gerada com as novas regras do MCMV 3. O setor pediu sinal de segurança e clareza. Sobre a questão do uso de parede de concreto, Anna Paula Cunha deu ciência de que a instituição se reuniu com o setor e conseguiu entender o real problema do uso de parede de concreto. “A condensação acontece em unidades mal ventiladas, em locais muito úmidos”, destacou Cunha. Segundo a Caixa, não há intenção de suspender o uso construtivo. Informou que a instituição vai continuar a contratação, exigindo apenas os dispositivos de ventilação. Durante a reunião com a Caixa também foram tratadas questões operacionais do programa. Foi informado que as tabelas de garantias estão sendo analisadas a fim de otimizar o processo operacional. Henrique Marra informou também que os prazos de pagamentos do MCMV estão sendo cumpridos e que o prazo final para a regra de transição dos empreendimentos já contratados é até o dia 30 de abril.
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