Dados da Sondagem da Construção de janeiro, divulgada nesta quinta-feira (27) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), com apoio da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), confirmam a tendência de recuperação do setor. Apesar de ter apresentado leve recuo nos índices de atividade e emprego, o índice de nível de atividade ficou em 47,5 pontos no mês passado, e é 3,5 pontos superior ao registrado em janeiro de 2019. O índice de número de empregados atingiu 47,3 pontos. O indicador está 4,8 acima do verificado há um ano e é o maior registrado em um mês de janeiro desde 2013, quando alcançou 49 pontos.
“O resultado demonstra que, apesar da queda de alguns indicadores em relação ao mês anterior, o setor segue caminhando em patamares melhores do que o observado nos anos anteriores, ou seja, continua demonstrando uma reação positiva”, destaca a economista do Banco de Dados da CBIC, Ieda Vasconcelos.
Mesmo com as esperadas quedas em janeiro, os empresários mantêm o otimismo e esperam o crescimento da atividade, de novos empreendimentos e serviços, da compra de matérias-primas e do número de empregados. O Índice de Confiança do Empresário da Construção (ICEI-Construção) caiu 1,1 ponto em relação a janeiro e ficou em 62,9 pontos em fevereiro, mas o índice continua 9,1 pontos acima da média histórica e supera consideravelmente a linha divisória dos 50 pontos, que separa a confiança da falta de confiança.
Além disso, a tendência de crescimento do setor, segundo a sondagem, ficou estável em 44,4 pontos, o maior patamar desde outubro de 2014. O índice é 8,4 pontos superior ao registrado em fevereiro de 2019 e supera em 10,2 pontos a média histórica. O indicador de intenção de investimentos varia de zero a cem pontos. Quanto maior o índice, maior a disposição dos empresários para investir.
“Chama a atenção o índice de confiança do empresário construtor, que está muito acima da média. O Construtor segue confiante na melhora da economia brasileira. Diante do tensionamento do mercado com a preocupação com a economia mundial, em função do avanço do coronavírus, cabe acompanhar como será a reação da economia brasileira. Entretanto, o Brasil possui a vacina para proteger sua economia: dar continuidade às reformas”, conclui a economista.
A Sondagem da Construção foi realizada no período de 3 a 12 de fevereiro junto a 478 empresas, sendo 168 de pequeno porte, 202 de médio e 108 de grande porte.
Fonte: Agência CBIC
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