Na última quinta-feira (06/10), a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon-AM) e a Associação das Empresas Imobiliárias do Amazonas (Ademi-AM), realizaram o seminário de apresentação e lançamento do projeto “O Futuro da Minha Cidade” em Manaus, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam). O evento contou com a participação do prefeito Arthur Virgílio Neto, diversas autoridades representantes de órgãos, instituições e entidades públicas e privadas, empresários e dezenas de cidadãos manauaras, interessados em discutir o futuro da cidade de Manaus. “Essa é uma forma de reflexão inovadora sobre a cidade e é preciso saudar e apoiar uma proposta que vem da iniciativa privada”, ressaltou o prefeito. Para Frank do Carmo Souza, presidente do Sinduscon-AM, “as palestras apresentadas, baseadas em exitosos modelos de planejamento já realizados, ou em desenvolvimento em outras cidades brasileiras, se apresentam como a possibilidade de realizarmos uma estruturação consciente e necessária para que Manaus passe a ser uma cidade melhor para se viver, e não para se morar”, destacou. “O projeto apresenta um modelo exitoso para a gestão das cidades. Manaus é a 15ª cidade brasileira a abraçar essa ideia, estimulada pela iniciativa privada, que nunca ocupou o seu devido espaço nesses 347 anos de história, que completará no próximo dia 24 de outubro”, argumentou Romero Reis, presidente da Ademi-AM. O seminário contou com a participação de Marcia Santin, ex-diretora executiva do Conselho de Desenvolvimento de Maringá (Codem); Renato Correia, presidente do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico de Goiânia (Codese), e Laura Sobral, arquiteta, urbanista e fundadora do instituto “A cidade precisa de você”. “É preciso pensar em como fazer coletivamente o que todo mundo quer fazer. Usar o que se tem para o que se precisa. É possível que sejam feitas pequenas intervenções com grandes impactos. Manaus é uma cidade que apresenta espaços imperfeitos, com oportunidades. Cidadãos com iniciativa podem transformar essa realidade”, afirmou Laura Sobral. Marcia Santin e Renato Correia apresentaram os processos de criação dos Conselhos de Desenvolvimento de suas cidades, implementados a partir do formato proposto pelo projeto “O Futuro da Minha Cidade”. “Este processo prevê a criação de um conselho sem fins lucrativos, formado pela sociedade civil organizada, que deverá traçar metas para o desenvolvimento da cidade em longo prazo. Manaus é uma cidade boa, mas tudo que é bom pode ser melhorado ou, tudo que é muito bom, pode vir a ser ruim um dia. Há exemplos de grandes cidades que após décadas se acabaram em ruínas”, disse Correia. Santin alertou para a necessidade de uma avaliação micro e macro, objetivando a Manaus de 2036, tendo a participação ativa da sociedade civil na gestão pública. “É o planejamento que dá o direcionamento para o barco. Agora a velocidade que ele vai pode sofrer alterações no caminho. Só o direcionamento não. Devemos também não pensar num desenvolvimento urbanístico, mas acima de tudo, em um planejamento socioeconômico”, finalizou.
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