SEGUE EQUILIBRADO O MERCADO IMOBILIÁRIO EM GOIÁS

Em declarações publicadas na edição desta segunda-feira do jornal Diário da Manhã, em matéria que especula sobre a eventualidade de volta da chamada bolha imobiliária, o presidente da Ademi-GO, Ilézio Inácio Ferreira,  esclarece que em Goiânia, ao contrário das outras capitais brasileiras, se pratica o menor preço no mercado imobiliário, e assim a demanda existe, pois se está vendendo mais do que lançando. ?O que as pessoas às vezes confundem é que o produto que tem procura hoje é um bem diferenciado em relação ao que era ofertado no mercado há cinco anos?, considera Ilézio, referindo-se ao fato de as novas construções possuírem maior valor agregado, com inovação tecnológica, conforto e segurança e, por isso, preço mais elevado que anteriormente. Ilézio pondera que, nesse cenário, a melhor ferramenta de controle de preços continua sendo a lei de mercado. As considerações do presidente da Ademi foram feitas a partir da divulgação de estudo do Fundo Monetário Nacional (FMI) apontando que o Brasil está na lista dos países susceptíveis a sofrerem com a bolha imobiliária que assombrou os Estados Unidos em 2008, sustentado na observação do sub-diretor do Fundo, Min Zhu, de que a aceleração dos preços dos imóveis, acima dos atuais ?já elevados?, é ?uma das maiores ameaças à estabilidade da economia global?, já que se trata de um setor essencial da economia de um país. Para o presidente da Ademi, não há risco de bolha. Como argumento, ele explica que o cenário goiano não demonstra sofrer com as características de uma bolha imobiliária, como aumento de preços e diminuição de demanda. ?Estamos vendendo mais do que estamos lançando e a oferta vem diminuindo de ano a ano: em 2011, havia 13 mil unidades habitacionais à venda, enquanto hoje se têm 9,5 mil?, explica. Ilézio Inácio Ferreira sustenta que o mercado se mantém dentro da normalidade, após o bom momento que passou em 2011, quando houve grande produção, lançamentos e vendas. Segundo ele, Goiânia possui um cenário confortável, já que os compradores de imóveis residenciais são finais, e não investidores. Para o presidente da Ademi, a bolha imobiliária não interessa a ninguém, já que, com ela, aumentaria o desemprego, além de prejudicar os investidores, empreendedores e o mercado financeiro de modo geral. ?Essas insinuações surgem, muitas vezes, dos próprios economistas, que têm certa cautela ao analisar a quantidade de ofertas de financiamento?, completa Ilézio.

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