A busca por otimizar os canteiros de obras vem sendo discutida entre todas as empresas de construção. Grandes, médias e pequenas se armam de estratégias que visem a diminuir os custos do empreendimento e a acelerar o tempo demandado para obra. Entre analistas e empresários, a aposta para atingir essas metas está na capacitação e motivação dos trabalhadores. A perspectiva é que profissionais com melhores condições de trabalho e mais capacitados reduzam entre 10% e 15% o custo da obra e otimizem, em 20%, o tempo da construção. "O empreendimento, seja ele comercial ou residencial, só acontece em função dos profissionais da obra. Mas é preciso se adequar a realidade desses trabalhadores que, pela ampla oferta de emprego, tendem a deixar os canteiros antes do tempo em busca de salários maiores", diz Zélia Santos, professora de Macroeconomia e Direito do Trabalho da Universidade São Paulo (USP). Segundo a acadêmica, cerca de 30% dos pedreiros de pequenas e médias empresas abandonam o canteiro de obra antes da finalização. "Eles não possuem contrato, às vezes são submetidos a condições adversas de trabalho e não vislumbram um futuro na profissão, por isso a facilidade em trocar de patrão", disse ela, lembrando que, para reverter esses dados, a saída é capacitação. "Quando você capacita um profissional da área, você faz com que ele reduza o desperdício de material de construção, garante contratos mais longos - evitando gastos com novas contratações - e ainda consegue melhorar sua imagem enquanto empresa responsável", arremata. Com a escassez da mão de obra, surgiu um novo perfil. Segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção, em 2010 havia no País mais de 200 mil trabalhadoras com carteira assinada, o que representa cerca de 8% dos profissionais do setor. "Esse número deve ter subido para 10% ano passado. Ainda é pouco e ainda há espaço", comenta Zélia Santos. Para incentivar a capacitação no segmento, a cidade de Sorocaba, no interior paulista, está prestes a inaugurar a Escola da Construção Civil. É um convênio entre o Município e o Estado e o curso terá a duração de dois meses. No período serão oferecidos cursos na modalidade assentador de pisos e azulejos ou encanador e pedreiro. Não é necessário ter escolaridade mínima, nem conhecimento técnico. Os cursos contemplarão aulas teóricas e práticas, com espaços que reproduzem os ambientes de trabalho e, por meio de simulações. (Fonte: DCI On-Line)
Publicações relacionadas
Com mais de 20 anos de experiência em direito imobiliário, Melazzo assume liderança do CONJUR com compromisso de fortalecer iniciativas da construção civil no campo jurídico
Lançamento da Sousa Andrade Urbanismo em parceria com a Sobrado Urbanismo, a Fazenda Lumiar é um destino de lifestyle campestre, com design contemporâneo e lazer completo
Evento realizado em 26 de junho reuniu associados para esclarecimentos sobre as novas diretrizes da Prefeitura de Goiânia referentes ao TDC e à OODC
Promovido pela Sousa Andrade Construtora no Setor Marista, Pet & Prosa promete diversão, dicas e sorteios para os bichinhos de estimação