O interesse na compra de imóveis vem aumentando, mesmo na crise. É que o financiamento fica mais barato agora que a taxa básica de juros, a Selic, chegou ao nível mínimo de 2% ao ano. Além disso, os preços têm subido pouco nos últimos anos, em linha com a inflação e muitas vezes abaixo dela. É um combo para quem quer comprar a casa própria.
Mas e aí? Onde fazer o melhor negócio? Um dos pontos mais importantes na hora de assumir um compromisso de financiamento a longo prazo é olhar para as taxas de juros. Diante do cenário de juros baixos, o consumidor deve se atualizar. Já não é aceitável pagar 10% ou 11% ao ano em juros do crédito imobiliário pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH).
De acordo com o comparador de juros Melhortaxa, hoje a taxa média praticada no mercado é de 7,16% ao ano mais correção da Taxa Referencial (TR), que hoje está em zero.
Se o banco oferecer algo nesse patamar, está dentro da média. Se for muito mais, talvez valha a pena tentar negociar ou pesquisar em outras instituições.
Até ontem, a Caixa tinha a menor taxa mínima, a partir de 6,95% ao ano mais TR. Em seguida vinha o Santander, que recentemente tinha baixado a taxa para a partir de 6,99% ao ano e se tornado o banco privado com os juros mais baixos.
No entanto, ontem, o Itaú lançou uma modalidade de financiamento indexada pela poupança. O banco já havia começado a oferecer essa possibilidade para clientes pessoa jurídica em abril, atendendo a uma demanda das incorporadoras.
Agora, na opção apresentada aos clientes do varejo, a linha terá um componente fixo de 3,99% ao ano, mais uma variável atrelada ao rendimento da poupança, que no cenário atual corresponde a 70% da Selic. Com isso, a taxa final para os clientes ficaria hoje em 5,39% ao ano — menor que a oferecida pelo próprio banco nos contratos atrelados à TR.
De acordo com simulações apresentadas pelo Itaú, a nova modalidade permite que as prestações sejam, em média, 20% menores que na linha convencional e o saldo devedor sempre é reduzido com os pagamentos. “A poupança tem como referência a variação da Selic, mas tem um teto. Por isso, traz dois elementos que oferecem conforto aos clientes. O limitador do teto da poupança traz a garantia de que a parcela não vai passar de determinado valor e o saldo devedor é amortizado todos os anos”, disse Alexandre Zancani, diretor-executivo do Itaú.
Em paralelo ao anúncio da nova modalidade, o Itaú também reduziu para TR mais 6,9% ao ano a taxa de sua linha de crédito imobiliário convencional, e aumentou de 80% para 90% o valor financiável do imóvel. Segundo Caffaro, a ideia é oferecer aos clientes um cardápio, para que eles escolham a opção mais conveniente.
Fonte: Valor Investe
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