Goiânia começou a apresentar aumento no valor dos imóveis residenciais, contrariando a média nacional, que teve uma leve queda no preço pelo oitavo mês seguido, de acordo com o Índice FipeZap. Em agosto, a variação média no País ficou em -0,06%. A capital goiana, por sua vez, manifestou alta de 0,30%. Mesmo com essa elevação, Goiânia continua tendo um dos valores de imóveis residenciais mais baixos do Brasil, com o metro quadrado a R$ 4.164, enquanto a média nacional ficou em R$ 7.529.
Segundo o vice-presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO), Fernando Razuk, esse aspecto gera maior potencial de valorização desses empreendimentos. “Como a economia do estado vem crescendo acima da média nacional, principalmente em função do bom desempenho do agronegócio, os imóveis aqui já estão valorizando mais em relação ao restante do País”, explica.
Entre julho de 2017 e julho de 2018, houve recuo nominal de 0,38% no preço médio de venda de imóveis residenciais no cenário nacional. Nesse período, nove das 20 cidades pesquisadas apresentaram queda nominal no preço, como Rio de Janeiro (-4,57%), Niterói (-3,06) e Santos (-2,54%). Goiânia, por sua vez, apresentou uma das maiores variações registradas, com alta de 2,33%, segundo o Índice FipeZap.
Para o presidente da Ademi-GO, Roberto Elias, apesar dessa variação, é um bom momento para investir em imóveis residenciais na capital goiana. “Em comparação com o Rio de Janeiro, por exemplo, que tem o metro quadrado mais caro do Brasil, a R$ 9.494, Goiânia oferece excelente infraestrutura, comércio e educação, com ótimos imóveis pela metade do preço. Além disso, os juros de financiamento estão baixos, viabilizando uma boa oportunidade para o investimento imobiliário”, afirma.
Estoques baixos
A queda nos estoques de imóveis residenciais também é um fator que influencia na alta dos preços, segundo o diretor comercial da Brasil Brokers, Francisco Borela. “Nos últimos dois anos tivemos uma queda nos estoques em Goiânia. Com isso, os preços tendem a subir”, explica. Ele reforça que, mesmo assim, continua sendo um bom momento para adquirir imóveis, seja para morar ou investir. “As aplicações financeiras estão rendendo pouco, os juros dos financiamentos bancários estão menores e há uma melhor oferta de créditos. O investimento mais garantido hoje em dia é o imobiliário”, arremata.
Exemplo dessa busca por imóveis pôde ser verificada no lançamento do 360 Oeste Life Style. O empreendimento da EBM Desenvolvimento Imobiliário, que será construído na Rua 7, Setor Oeste, teve 55% das unidades comercializadas em um único fim de semana, que marcou a abertura das vendas.
Com ticket médio de R$ 350 mil para apartamentos de dois quartos, o 360 Oeste traz unidades que se enquadram em condições de financiamento com taxa de juros de 8,75% ao ano. O novo porcentual para imóveis dentro do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) foi anunciado pela Caixa Econômica Federal no final de agosto. Em abril a taxa já havia sofrido uma redução, saindo de 10,25% para 9%. “A redução das taxas de juros para financiamento também é um incentivo para que os interessados em adquirir um imóvel aproveitem esse momento”, informa o gerente Comercial e de Marketing da EBM, Ademar Moura.
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