O volume de crédito à compra de moradias aumentou 7.287%. Os juros caíram e a renda foi preservada. Antes da edição do Plano Real, em julho de 1994, assumir dívidas era um risco enorme, devido ao estrago provocado pela hiperinflação no orçamento doméstico. Mesmo os que tinham renda suficiente para ingressar no Sistema Financeiro de Habitação (SFH) padeciam. Os juros eram absurdos e, por temerem calotes, os bancos recusavam a maioria dos candidatos à compra de moradia. O crescimento do mercado imobiliário durante os 20 anos do Real foi espetacular. Em 1994, os bancos financiaram apenas 61 mil imóveis para a classe média. Neste ano, serão 609 mil ? um salto de 900%. O volume de recursos liberados pelas instituições financeiras acompanhou o processo de multiplicação. Passou, no mesmo período, de R$ 1,7 bilhão para R$ 125 bilhões, crescimento de 7.287%. ?Houve uma combinação de fatores positivos nas últimas duas décadas?, diz Flávio Prando, vice-presidente de habitação econômica do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP). O primeiro deles, o controle da inflação. O Brasil saiu de índices anuais superiores a 2.000% para taxas de um dígito. Ao longo do processo de estabilização, a oferta de empregos aumentou e o poder de compra se manteve protegido, permitindo a tomada de crédito. (Fonte: Correio Braziliense)
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