Um mês após a sociedade civil ter sido convidada a expor suas sugestões e preferências para o projeto do Parque do Cerrado, o arquiteto que conduziu o processo colaborativo, Guilherme Takeda, retorna a Goiânia com o resultado final. Nesta terça-feira, dia 14, ele entregará o projeto básico para a Prefeitura de Goiânia em encontro aberto para a sociedade, que também conhecerá a proposta final que ela ajudou a formatar. Será em evento às 19h, no Auditório Lygia Rassi, no Centro Cultural Oscar Niemeyer?. O trabalho condensa as ideias e sugestões das mais de 100 participantes das oficinas realizadas dias 11 e 12 de março último, denominadas de “charrettes”. Este método colaborativo vem sendo desenvolvido com mais intensidade nos Estados Unidos para projetar grandes espaços públicos. No Brasil, Takeda tem sido um de seus principais aplicadores, e já levou a ideia a cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. Em Goiás, já a aplicou na requalificação da Praça Bom Jesus, em Anápolis, na época do centenário da cidade. Em Goiânia, aconteceu pela primeira vez, com grande entusiasmo. Representantes de associações de bairro, dirigentes de organizações e entidades ligadas a urbanismo e meio ambiente, estudantes e profissionais que atuam nestas áreas deram suas contribuições. Além de promover a participação social, outro propósito desta metodologia é dar agilidade ao processo de implantação do espaço público. O próximo passo é partir para o detalhamento técnico do projeto e o levantamento de custos. “Os orçamentos agilizarão a busca de recursos, por parte da Prefeitura, tanto na iniciativa privada quanto nos programas de governo”, esclarece Takeda. Criado pela Lei nº 9.360/2013, o Parque do Cerrado é o maior de Goiânia, com 706 mil metros quadrados, área que corresponde ao tamanho de oito parques Vaca Brava ou cinco Parque Flamboyant. Por enquanto, a iniciativa conta com a adesão da EuroAmérica Incorporações, que irá contribuir com parte de implantação do Parque do Cerrado, mas a ideia é que mais empresas participem da concretização do projeto, como aconteceu nas demais cidades onde o método charrette foi aplicado. A iniciativa do projeto colaborativo é resultado de uma parceria entre a Prefeitura de Goiânia, por meio da Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma), Fórum Goiano de Habitação (integrado pelas instituições do setor imobiliário Ademi, Secovi e Sinduscon), Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) e Euroamérica Incorporações. As instituições SecoviCred, Instituto Cidades, Inplant e Lins Galvão e Esper também são parceiras.
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