Em meio aos escândalos de corrupção, às investigações da Operação Lava-Jato e a severa recessão econômica, algo de novo aconteceu na construção civil, setor responsável por 6% do PIB nacional.
Enquanto os canteiros de obras minguavam país afora, profissionais que conheciam de perto os gargalos do ramo — muitos deles demitidos pela redução da atividade — passaram a empreender. Até então fechado e obsoleto, o mercado foi ganhando impulso criativo e, aos poucos, retomou o fôlego.
Após cinco anos de retração, que levaram o segmento a encolher 20,5% de 2014 a 2018, a expectativa é que, enfim, haja crescimento em 2019. O número ainda é tímido, de 1,3%, mas representa um alento.
Segundo Amure Pinho, presidente da ABStartups, embora não sejam as principais responsáveis pela retomada, as construtechs (startups do setor de construção civil) ajudaram a empurrar a curva para cima.
“A natureza desses negócios é solucionar problemas para ganhar escala. Quando eles prosperam, toda a cadeia pode ser impactada positivamente”, diz ele, que estima neste ano um aumento de 25% no volume de empresas novatas com perfil inovador.
Só em 2017, um levantamento da Construtech Venture, fundo que investe em startups da área, mapeou 562 negócios desse tipo — 116% mais do que em 2016. O potencial do segmento é enorme. O ecossistema global, por exemplo, possui 6?000 construtechs. Em 2018, mais de 7,3 bilhões de dólares foram investidos nelas em todo o mundo.
“No Brasil, há quem empreende por necessidade, mas muitos enxergam que o momento é favorável”, avalia Bruno Loreto, CEO da Construtech Venture. Nos últimos quatro anos, em vez das construtoras gigantonas, foram as startups que movimentaram o mercado.
Fonte: Você S/A
Publicações relacionadas
Módulo que integra o Ademi Qualifica foi ministrado pelo engenheiro e advogado Luiz Fernando de Melo, especialista no tema, nos últimos dias 09 e 10 de abril
Crescimento do interesse pelo perfil de moradia parte da busca pelo conceito de habitação compartilhada, do movimento de compradores mais jovens e do fluxo de investimentos para aluguéis por temporada
Espaço de convivência ao ar livre conta com diversas opções gastronômicas e espaço destinado a atividades para as crianças, com estacionamento e entrada gratuita
Localizado na Rua Mário Bitar, Wide Maristta reúne plantas amplas e ambientes sofisticados no bairro mais valorizado de Goiânia, segundo pesquisa do FipeZAP; lançamento também marca abertura da Central EBM Marista, showroom de decorados da empresa situado na Rua 147