Num balanço dos seus primeiros 60 dias, apresentado durante a 21ª Reunião do Fórum de Mobilidade Urbana da Região Metropolitana de Goiânia, realizada nesta quarta-feira, 2, na Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Goiás (Acieg), o Pacto Metropolitano pelo Transporte Público Coletivo fixou pontos programáticos de atuação, para avançar com a proposta da melhoria geral do serviço, o primeiro deles o subsídio governamental para o custeio da gratuidade ? que vem sendo custeada pelo próprio usuário ? e a constituição de uma agência reguladora, de função eminentemente técnica e com atuação de absoluta transparência, que teria como função precípua a gestão do fundo financeiro que se pretende criar para a sustentação do novo sistema que está sendo visado. Os trabalhos, iniciados por volta das 16 horas, chegaram à noite, pela variedade das exposições e pela intensidade dos debates. Ilézio Inácio Ferreira, presidente da Ademi e também do Fórum de Mobilidade, expôs o histórico de lutas na defesa da mobilidade, seguido de um compromisso de luta para que venham as soluções, com a reversão dos impactos de natureza econômica e social que hoje se abatem sobre o sistema e que, assim, se apresentam como dificuldades a serem superadas para que possa vir o avanço rumo à qualidade do serviço. Falaram ainda o representante do consórcio das empresas da Rede Metropolitana do Transporte Coletivo, Leomar Avelino Rodrigues, dando conta das melhoras processadas no serviço desde a firmação do pacto, o principal deles o controle em tempo real do fluxo dos ônibus. Vinicius Junqueira, do Setransp, apresentando o Programa de Compliance da RMTC que está em fase de formatação para ser implantado e com isso buscar o comprometimento efetivo do sistema com a qualidade do serviço prestado ao usuário. Coordenadora geral dos trabalhos, na condição de presidente da Acieg e de representante do Fórum Empresarial, Helenir Queiroz apresentou detalhado histórico das conversações que levaram à firmação do pacto, das conquistas já obtidas e dos objetivos a serem alcançados, rumo ao foco principal que é a oferta a Goiânia de um sistema público de transporte de real qualidade. E pelo Ministério Público Estadual, que se tornou parceiro do setor produtivo na luta pela melhora do transporte público na Região Metropolitana de Goiânia, falou a promotora pública Leila Maria de Oliveira, que fez a defesa da mobilidade, enquanto condenava, na avaliação do problema à luz da legislação, os procedimentos da descontinuidade dos serviços e da depredação do patrimônio privado quando das mobilizações públicas conduzidas a pretexto da defesa de melhorias no transporte público. Na fase dos debates, na parte final dos trabalhos desenvolvidos na Acieg, fizeram exposições, com direito a reparos nas colocações feitas na ocasião, a presidente da CMTC, Patrícia Veras; o especialista José Carlos Xavier, o Grafite, da ANTP; o representante da RMTC, Leomar Avelino Rodrigues, e o titular da ANTP em Goiás, Antenor Pinheiro.
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