Para o diretor de política e relações trabalhistas do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais, Ricardo Catão, a disponibilidade de mão de obra é interessante para as construtoras, considerando que a demanda por obras, principalmente de infraestrutura e moradia, está em alta no Brasil. Por outro lado, o cenário acaba beneficiando quem está mais preparado para o mercado de trabalho. "As empresas contratavam mesmo quando era o primeiro emprego porque precisavam de mão de obra. A ordem era treinar. Hoje, você encontra operários com experiência em obras prontas", destaca. Além disso, o setor da construção civil continua a ser atrativo porque paga bons salários. Mas ainda há muita mão de obra sem treinamento à procura de uma vaga no mercado de trabalho. Por isso, o Sinduscon-MG oferece cursos de qualificação em todas as áreas da construção civil, atendendo às necessidades de cada etapa da obra, da fundação ao acabamento, como carpinteiro, armador e pedreiro. "A qualificação é um problema intermitente. O trabalhador deve sempre buscar se atualizar", pontua Ricardo Catão. Ao contrário do que imaginou o diretor-executivo do Instituto da Construção em Belo Horizonte, Raphael Menezes, a maioria dos alunos nunca trabalhou na construção civil e está de olho nas oportunidades oferecidas pela área, conhecida por pagar bem. Um pintor, por exemplo, recebe em média R$ 2 mil com carteira assinada na Capital. Apenas 30% dos matriculados já estão inseridos nos canteiros de obras e buscam melhor colocação no mercado de trabalho, além de maior salário. "Observamos que a qualificação da mão de obra na área da construção civil é muito precária. O pedreiro entra como ajudante e vai aprendendo o ofício no dia a dia. Não existe uma metodologia", comenta o executivo. Os cursos mais procurados no Instituto da Construção são de mestre de obras e eletricista, mas a demanda está crescente para as aulas de gesso acartonado, que ensinam a trabalhar com drywall. Rafael Menezes afirma que é grande a preocupação de capacitar mão de obra para novas técnicas construtivas, já que o mercado está em constante evolução. Além da prática, os alunos aprendem primeiros socorros, meio ambiente, normas e organização financeira. Existe também o interesse das construtoras de qualificar seus funcionários. "Tendo profissionais capacitados, as empresas deixam transparecer para o consumidor final a preocupação com a qualidade do serviço", avalia. (Fonte: Estado de Minas)
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