O governo discute com o setor imobiliário o projeto de locação social, que deve substituir o Minha Casa Minha Vida (MCMV) para as famílias com renda enquadrada na faixa 1. Uma possibilidade é relançar o programa perto de 7 de setembro, Dia da Independência, apurou o Jornal Valor Econômico.
A ideia é que as famílias de menor renda (em que a inadimplência é alta) recebam benefício para alugar o imóvel e possam comprá-lo com o tempo, numa espécie de leasing. Nas demais faixas, o modelo continuará sendo o de compra. O FGTS deve bancar, neste ano, R$ 9 bilhões em subsídios ao MCMV. O fundo representa 90% dos benefícios concedidos no programa. O restante vem do Orçamento da União. A medida é um pleito das construtoras para agilizar as obras, que estão paralisadas.
Para o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, as discussões sobre os recursos para o MCMV mostram que, na habitação social, não existe apenas uma questão de funding, mas também de capacidade de gerar dinheiro para subsidiar as famílias.
Luiz França, presidente da Abrainc, afirma que o segmento de baixa renda precisa de crédito imobiliário com subsídio e juros baixos, o que requer políticas governamentais. “No mundo todo, o comprador de baixa renda é subsidiado”, diz.
Fonte: AbrainC
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