INTEGRAÇÃO É TENDÊNCIA EM ESPAÇO CORPORATIVO

  A divisão do ambiente de trabalho por barreiras físicas como paredes e divisórias está ultrapassada. Hoje, a arquitetura dos espaços corporativos segue a mesma tendência dos residenciais no uso da integração para facilitar a comunicação entre os colaboradores e até eliminar o clima de hierarquia, com gestores integrados aos funcionários e não mais isolados em salas privativas. Os defensores desse tipo de projeto, conhecido como open space – espaço aberto, em inglês -, acreditam na facilidade da organização no local de trabalho e na aproximação física e psicológica entre os colaboradores, além de facilitar a troca de ideias e de informação. Essa foi a intenção do diretor comercial da EBM Desenvolvimento Imobiliário, Rodrigo Meirelles, ao reestruturar a unidade de negócios da empresa em Goiânia, que tem em torno de 160 funcionários e fica no Espaço EBM, na Alameda Ricardo Paranhos. “Nosso open space corporativo promove maior interação entre funcionários e gestores, além de proporcionar maior proximidade entre os departamentos administrativo e de vendas, que são duas áreas com aspectos distintos”, explica. Para Meirelles, além desses benefícios,  a integração possibilita a acomodação de mais pessoas em menos espaço, fator que propicia economia de iluminação e infraestrutura de ar condicionado e energia, já que os ambientes se tornam livres de obstruções para a luminosidade e o arejamento, e favorece possíveis alterações de layout com maior rapidez e baixo custo. Contratada para otimizar a estrutura já existente do Espaço EBM, a arquiteta Ana Maria Miller acredita que o novo modelo corporativo vem para facilitar a comunicação entre colaboradores e lideranças. “Hoje, com o novo formato, o chefe não fica mais em uma sala exclusiva e isolada. Ele está situado ao lado dos funcionários e pode acompanhar tudo o que está acontecendo e participar melhor da produtividade. Para convocar uma reunião, por exemplo, basta que ele sinalize a todos. A setorização separada, como era antes, não permitia este tipo de interação”, afirma. Embora a nova formatação do espaço tenha se popularizado e esteja em alta nos espaços corporativos, a empresa interessada em aplicar esse novo layout deve avaliar as necessidades da organização, orienta a arquiteta. “É a partir dessa avaliação que será possível determinar soluções que tenham coerência e funcionalidade para o ambiente de trabalho”, diz. O novo modelo organizacional de espaço aberto pode, ainda, trazer pontos de convivência para funcionários e clientes. No Espaço EBM, Meirelles viabilizou a instalação de um café, de uma sala zen e de um parklet em frente ao local. Ambos oportunizam a interação e a comunicação entre colaboradores e gestores, trazendo à equipe momentos de produção de ideias e descontração. “A integração dos departamentos melhorou muito a comunicação na empresa e esteticamente fica melhor porque não tem paredes, dá mais amplitude, uma ideia maior de liberdade”, afirma o coordenador de comunicação da EBM, Ademar Moura. De acordo com o diretor comercial da EBM, iniciativas como essa deixam o ambiente de trabalho mais agradável e proporcionam rapidez de informação entre as equipes. “Tanto o café como o parklet são elementos favoráveis à convivência do público que passa pelo espaço diariamente, de domingo a domingo. No café também adotamos o modelo de reuniões em pé, no balcão, para tomada de decisões rápidas e objetivas”, conta.

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