FINANCIAMENTOS IMOBILIÁRIOS SOMAM R$ 11,7 BILHÕES EM AGOSTO E CRESCEM 39,8% NO ANO

Os financiamentos imobiliários com recursos das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) atingiram R$ 11,7 bilhões em agosto de 2020, com crescimento de 8,3% em relação a julho e de 74,7% comparativamente a igual mês de 2019. O volume financiado em agosto foi o maior, em termos nominais, na série histórica iniciada em julho de 1994.

Nos primeiros oito meses de 2020, os empréstimos destinados à aquisição e construção de imóveis atingiram R$ 65,9 bilhões, crescimento de 39,8% comparado a igual período de 2019.

No acumulado de 12 meses (setembro de 2019 a agosto de 2020), os empréstimos para aquisição e construção somaram R$ 97,5 bilhões, alta de 42% em relação ao apurado nos 12 meses anteriores.

Financiamentos Imobiliários – Unidades

Foram financiados, em agosto de 2020, nas modalidades de aquisição e construção, 39,5 mil imóveis, resultado 7,3% superior ao de julho e 49,7% maior do que o apurado em agosto de 2019.

Entre janeiro e agosto de 2020, foram financiadas 237 mil unidades, número 31,3% superior ao de igual período de 2019.

Nos últimos 12 meses (setembro de 2019 a agosto de 2020), os financiamentos viabilizaram a aquisição e a construção de 354,5 mil imóveis, alta de 32,5% em relação aos 12 meses anteriores, quando 267,5 mil unidades foram beneficiadas pelo crédito imobiliário do SBPE.

Poupança SBPE: Captação Líquida

A captação líquida da poupança SBPE ficou positiva em quase R$ 8 bilhões, melhor resultado para um mês de agosto na série histórica iniciada em julho de 1994 (Plano Real). Entre janeiro e agosto, a captação líquida somou R$ 95,8 bilhões, outro recorde da série. O anterior havia sido registrado em 2013, quando o balanço entre depósitos e retiradas no período foi positivo em R$ 31,8 bilhões.

Reiterando observação de informativos anteriores, enfatize-se que a mudança de hábitos decorrentes do isolamento social, como a redução de consumo e a maior preocupação financeira, conjugados à queda na rentabilidade das demais aplicações e às perdas no mercado acionário, podem estar levando maior número de pessoas a alocar ou ampliar os recursos depositados nas cadernetas. A isso, se acresce o provável impacto do pagamento do auxílio emergencial sobre a modalidade.

Fonte: Abrainc

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