A edição do último sábado, 23, do jornal O Estado de S. Paulo, publicou a seguinte informação: ?A retração do emprego na indústria da construção continuou em julho e o indicador da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que mede a evolução do número de trabalhadores no setor, chegou ao menor nível da série histórica. O índice para emprego na indústria da construção recuou de 45,3 pontos em junho para 44,2 pontos em julho, em uma escala de 0 a 100 pontos, na qual valores abaixo de 50 pontos representam redução. A Sondagem da Indústria da Construção divulgada ontem mostra que a perda de postos de trabalho tem se disseminado por todo o setor. A queda foi sentida em todos os portes de empresas. Nas grandes companhias, caiu de 44,9 para 44 pontos. Nas médias, a redução foi de 45,5 para 44,1 pontos. As pequenas firmas de construção apresentaram o cenário menos grave, mas mesmo assim tiveram retração de 46,1 para 45,1 pontos em julho. Ainda que a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) tenha se mantido estável em 69% nos últimos dois meses, o nível de atividade na indústria da construção também recuou em julho, com indicador em 44,9 pontos. Nesse quesito, porém, o ritmo de retração diminuiu, já que em junho o índice da CNI estava em 44,5 pontos. Os dados da entidade também mostram que o ritmo de atividade ainda está bem abaixo do usual para o período, com indicador em 42,3 pontos, um pouco superior ao desempenho de junho, de 41,7 pontos. O panorama ruim para a indústria da construção em julho reforçou o pessimismo do empresariado para o desempenho do setor nos meses à frente. Na comparação com o mês passado, a sondagem da CNI mostra que todas as expectativas pioraram significativamente Em relação ao emprego, por exemplo, chegou a 48,5 pontos neste mês, ante 49,4 pontos em julho. O mesmo ocorreu com relação às estimativas para a compra insumos e matérias-primas, cujo indicador recuou de 49,4 pontos para 48,2 pontos na mesma comparação.?
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