Apesar de o novo corte nos juros básicos ter levado a Selic a apenas 2,25% ao ano, a avaliação do setor imobiliário é que não deve haver uma nova onda importante de cortes nas taxas do crédito habitacional. Por outro lado, especialistas na área esperam um efeito indireto dessa redução: a expectativa é de aumento na procura da compra de imóveis como investimento.
Isso porque, de um lado, a queda da taxa básica faz com que as aplicações em renda fixa percam ainda mais rentabilidade, e em muitos casos o investidor perde dinheiro quando se considera a variação de preços do período. Tanto que os juros reais (ou seja, a remuneração após o desconto da inflação pelos próximos 12 meses) já estão negativos, em 0,78%, segundo cálculo da Infinity Asset Management.
Do outro, uma outra opção, que é aplicar dinheiro na bolsa, acaba assustando muita gente pela alta instabilidade do Ibovespa desde que a pandemia de coronavírus começou.
“Temos visto que o mercado imobiliário tem respondido bem ao momento econômico, já que passou a aparecer como uma opção interessante para quem está olhando investimentos sem volatilidade, como a bolsa”, afirma o especialista em mercado imobiliário Marcelo Prata, da plataforma de compra de imóveis Resale.
Como o momento atual é de forte recessão, os preços de imóveis tendem a cair, o que já vinha fazendo muitos investidores considerarem esta uma oportunidade de fechar uma boa compra e utilizar o aluguel como uma espécie de renda fixa. A nova queda na Selic intensificou esse movimento.
“Uma taxa de juros baixa acaba reduzindo o retorno sobre investimentos em renda fixa. Muita gente vai começar a olhar alternativas, e uma delas é a aquisição de imóveis para depois alugar”, afirma Luiz França, presidente da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias). “Os imóveis vem tendo valorização superior à Selic, e se você incorpora a renda do aluguel, essa rentabilidade é maior ainda”.
Quais as opções para investimento no setor imobiliário? O ponto mais importante da escolha de um imóvel para quem quer investir é o retorno financeiro – ou seja, a conta do valor do aluguel em relação ao investimento total.
Uma boa dica para checar a rentabilidade é dividir o aluguel líquido pelo custo total do imóvel. Multiplique por 100, para chegar a um valor percentual, e compare esse valor com o rendimento mensal de outras aplicações.
Um exemplo: você investiu R$ 500 mil em um apartamento, e calcula que conseguirá alugá-lo por R$ 3 mil, já abatido o imposto de renda. Ao dividir a renda líquida pelo valor investido, e multiplicá-la por 100, você encontra um retorno mensal de 0,6%.
Além disso, é importante ter em mente que esse é um mercado que evoluiu bastante nos últimos anos. Atualmente, existem mais opções para aplicar no setor do que a boa e velha compra de um imóvel para locação, como o 6 Minutos já mostrou nessa reportagem.
Os fundos imobiliários, as LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e os CRIs (Certificados de Recebível Imobiliário) são exemplos de aplicações que estão diretamente ligadas a esse segmento.
Fonte: Portal 6 Minutos
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