Indicador mostrou queda nominal de 0,53% nas cidades brasileiras; capital goiana, contudo, mostra aumento de 0.64% nos imóveis usados e 4% nos de lançamento
O Índice FipeZap divulgou nesta quinta-feira (4), dados que mostram que o preço dos imóveis residenciais fechou 2017 com queda nominal (sem considerar a inflação) de 0,53%, primeiro ano de retração nos preços em 10 anos, desde que o indicador começou a ser medido. No entanto, na contramão da maioria das cidades brasileiras, em Goiânia os imóveis usados continuam valorizando, apresentando um aumento, segundo o mesmo índice, de 0.64% ao ano.
O número FipeZap da capital goiana corrobora o cenário otimista do mercado imobiliário em Goiás, já anunciado pela Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO) em dezembro do último ano, quando divulgou pesquisa com balanço positivo do setor. De acordo com dados desta pesquisa, comparando os 10 primeiros meses de 2016 e 2017, o preço dos imóveis de lançamento também foi valorizado em um ano, recebendo acréscimo de 4% e fechando o preço do metro quadrado residencial, até outubro do ano passado, em R$ 5.127, 26.
Ainda assim, enquanto Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília lideram o ranking das cidades com metro quadrado mais caro do país, Goiânia está, de acordo com o FipeZap, entre os menores valores médios por metro quadrado. O presidente da Ademi-GO, Roberto Elias, explica que estes números mostram a força do mercado imobiliário na capital e que abre espaço para uma valorização cada vez maior. “Tivemos em 2017 uma redução significativa de lançamentos, de 23%, devido a uma postura mais cautelosa das empresas em decorrência da crise. Este contexto, associado aos 18% no aumento de vendas e 41% de queda nos distratos, implicou diretamente na diminuição do estoque em unidades, que sofreu queda de 9,5%. O estoque de imóveis prontos e parados nas construtoras, portanto, estimula melhores preços no mercado”.
Roberto reforça ainda que esse é o melhor momento para quem deseja comprar a casa própria, ou até mesmo comprar para investir, pois, além dos juros mais baixos, que deixam as parcelas de financiamento igualmente mais baixas, o início da recuperação do setor imobiliário em Goiás possivelmente implicará em um aumento nos preços do metro quadrado. “Felizmente, a economia em Goiás tem sofrido menos impactos que a economia no país em geral, e isto colabora para a valorização dos nossos imóveis. Ao contrário de muitas capitais no Brasil, as nossas perspectivas para 2018 são muito positivas”, conclui.
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