“Enquanto não forem atacados os problemas estruturais do Brasil, tudo será remedinho. E está na hora da cirurgia”. Com esta frase, o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, resumiu o posicionamento do setor perante a crise nacional. Em painel do 10º Encontro Nacional da Indústria (Enai), realizado na semana passada em Brasília, o executivo voltou a cobrar um debate amplo e qualificado sobre a qualidade do gasto público e o tamanho do Estado brasileiro como pano de fundo de qualquer iniciativa que vise à recuperação da confiança e à retomada da economia. “Na construção civil, que eu represento, trabalhamos com longo prazo. O que entregamos é confiança e confiança a gente conquista fazendo e não dizendo”, frisou. Martins participou de debate sobre o futuro da indústria, destinado a atualizar a agenda do setor. Moderado pelo jornalista Cristiano Romero, do Valor Econômico, o painel também recebeu Marcos Munhoz, vice-presidente da GM do Brasil e da GM América do Sul; Humberto Barbato, presidente da Abinee; Paulo Stark, presidente e CEO da Siemens e Bráulio Borges, economista-chefe da LCA e pesquisador do IBRE-FGV. Promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e um dos principais eventos do calendário anual da indústria, o 10º Enai fomentou discussões de grande relevância, favorecendo a busca de soluções para as turbulências que impedem a retomada do investimento.
Os debates realizados durante o 10º Enai sinalizaram um posicionamento convergente entre empresários e dirigentes dos diversos segmentos da indústria. Há uma percepção unânime em torno dos vetores que favorecerão a retomada da economia brasileira e que exigem ação imediata: 1. É urgente o esvaziamento da turbulência política, com maior conscientização e mobilização efetiva do Congresso Nacional para aprovar as medidas que favoreçam o controle da crise;
- É essencial a adoção de um plano de trabalho, com horizonte de longo prazo, que resgate os investimentos em infraestrutura, não apenas para superar gargalos que freiam a economia brasileira, mas também para garantir a recuperação do emprego;
- É urgente a adoção de medidas que melhorem o ambiente de negócios e estabeleça a segurança jurídica necessária para estimular o investimento, com vistas a estimular o empresário brasileiro e atrair investidor estrangeiro qualificado. (Fonte: CBIC Hoje
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