O Índice de Confiança da Construção (ICST), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), caiu 1,8 ponto em maio, para 80,7 pontos, o menor nível desde setembro do ano passado (80,4 pontos). Em médias móveis trimestrais, o ICST recuou pela terceira vez consecutiva, desta vez em 1,4 ponto.
A pontuação vai de 0 a 200, sendo que pontos a partir de 100 denotam otimismo e, abaixo, pessimismo. A pesquisa mensal, divulgada em 27 de maio, colheu informações de 563 empresas entre os dias 2 e 22 deste mês.
“A conjunção de baixo crescimento, contingenciamento de recursos orçamentários com aumento das incertezas desanimou os empresários da Construção. A percepção vigente na virada do ano, de que havia uma melhora lenta mas contínua no ambiente de negócios, dá lugar a um pessimismo, cada vez mais disseminado entre os segmentos do setor. Em maio, o aumento do pessimismo afetou especialmente a área de edificações residenciais e de obras viárias”, avaliou Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção da FGV/Ibre.
Com a queda do ICST em maio, o índice continua sem registrar alta neste ano, e acumula perda de 4,7 pontos nos cinco primeiros meses do ano. O resultado do ICST foi influenciado principalmente pelo Índice de Expectativas (IE-CST), que recuou 3 pontos, a maior queda na margem desde agosto do ano passado (-3,2 pontos). O índice ficou em 89,4 pontos, influenciado pelo indicador de demanda prevista, que caiu 2,7 pontos, para 89,4 pontos, e pelo indicador de tendência dos negócios, que cedeu 3,3 pontos, para 89,5 pontos.
O Índice de Situação Atual (ISA-CST) recuou 0,6 ponto em maio, para 72,4 pontos. O resultado negativo do ISA-CST foi exclusivamente influenciado pelo indicador que mede o grau de satisfação com a situação atual dos negócios, que retraiu 1,4 ponto, retornando ao nível próximo de setembro de 2018 (74,1 pontos).
Demanda e emprego
Acompanhando a piora nas expectativas em relação à demanda nos próximos meses, os empresários ajustaram para baixo suas previsões de contratação. “Depois de um período de forte contração do mercado de trabalho – entre dezembro de 2013 e dezembro de 2018, em que as construtoras demitiram cerca de 1,2 milhão de trabalhadores – as empresas iniciaram o ano contratando. A piora do cenário ameaça esse movimento de recuperação do mercado de trabalho”, observou Ana Maria Castelo.
O Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) do setor ficou relativamente estável, ao variar +0,1% ponto percentual, para 66,3% em maio. Tanto o Nuci para Máquinas e Equipamentos quanto o Nuci para Mão de Obra também ficaram estáveis, com variação idêntica à do Nuci agregado.
Fonte: Sinduscon-SP
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