Cimpor e Votorantim Cimento garantiram investimentos de quase R$ 1 bilhão no Estado de Goiás, a despeito da expectativa de desaceleração do setor de construção civil no Brasil, o que deve colocar em compasso de espera alguns do projetos de novas fábricas anunciados pelas indústrias instaladas no Brasil até 2020. Hoje, a construção civil responde por 75% do cimento consumido no País - outros 25% são destinados para infraestrutura. A expectativa do setor era de que 35 milhões de toneladas de cimento fossem adicionadas, nos próximos seis anos, à atual capacidade instalada no País, de 86 milhões de toneladas por ano, segundo dados já anunciados pelo Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (Snic). Parte dessa expansão, contudo, deve ser revista. No entanto, dois projetos anunciados pela Cimpor Cimentos e pela Votorantim Cimentos para Goiás estão mantidos. A InterCement, da Camargo Corrêa, anunciou no ano passado que tinha planos de abrir quatro novas fábricas no País até 2016. Apenas duas vão sair efetivamente do papel - a ampliação da unidade em Goiás, localizada em Cezarina, na qual serão investidos mais de R$ 200 milhões, e outra em construção na Paraíba. Também a Votorantim Cimentos, que anunciou investimentos de R$ 11 bilhões entre 2007 e 2016, disse que nada será alterado. A empresa tem meta de adicionar 8 milhões de toneladas à capacidade atual até 2018. Projetos em andamento, como as obras das futuras operações em Edealina (GO), onde serão investidos mais de R$ 600 milhões para produção de 2 milhões toneladas de cimento por ano; Primavera (PA) e Sobral (CE), seguem inalterados. (Fonte: O Popular, com Agência Estado)
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