CBIC VÊ DESACELERAÇÃO DO SETOR DE CONSTRUÇÃO CIVIL

A construção civil, assim como o restante da economia, deverá registrar desaceleração este ano. Foi o que afirmou na última terça-feira, em Brasília, o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins. Para ele, o Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil deverá ter alta de zero a 1% em 2014. No ano passado, avançou 1,6% (dado revisado), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)). "As obras da Copa do Mundo terminaram e não foram repostas. O Minha Casa, Minha Vida 2, que é de extrema importância para o setor, vai ter a meta de 2,75 milhões de moradias alcançada, neste ano, antecipadamente", declarou Martins a jornalistas, lembrando que as casas do MCMV 2 têm de ser contratadas até o final deste ano. Ele também avaliou que as concessões ainda não estão contribuindo para um crescimento maior do setor. O presidente da CBIC afirmou, porém, que a construção civil deve manter o nível de empregos neste ano. Atualmente, segundo ele, o setor emprega cerca de três milhões de trabalhadores. "Prevemos estabilidade no emprego em 2014", declarou. José Carlos Martins defendeu ainda a prorrogação do Minha Casa, Minha Vida 2, previsto para terminar em dezembro deste ano, por mais seis meses (ou seja, até junho de 2015) e a inclusão de mais 350 mil moradias ? ampliando a meta geral para cerca de 3,1 milhões de unidades. Em sua visão, isso evitaria uma lacuna de contratações até o lançamento do Minha Casa, Minha Vida 3 ? que tende a demorar alguns meses para ser viabilizado pela necessidade de edição de uma nova Medida Provisória, aprovação pelo Congresso Nacional, sanção presidencial, edição de portarias ministeriais e mudança de normas dos agentes financeiros. "O maior problema que tem é a descontinuidade. Que se dê continuidade para ter uma transição tranquila (para a terceira fase do programa)", avaliou Martins. O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção não fez uma previsão para o crescimento do setor no ano de 2015. Segundo ele, isso dependerá o comportamento da economia brasileira, da continuidade do Minha Casa, Minha Vida, do ritmo das concessões e também do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). (Fonte: Portal G1/Brasília)

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