Por sete anos consecutivos exibindo crescimento na casa dos 10%, o setor de alumínio voltado à construção civil entra em 2014 com perspectivas de redução no ritmo de produção. Trata-se, porém, de uma taxa considerada excelente pela Associação Brasileira do Alumínio (Abal). As projeções apontam para um aumento ao redor de 6%. O mesmo índice deverá se repetir no próximo biênio. O pequeno recuo do setor não vale para algumas grandes empresas do ramo, que trabalham com estimativas de volume quase três vezes superiores ao crescimento esperado pela Abal neste ano. É o caso da Alcoa Alumínio, que não descarta a possibilidade de repetir em 2014 os mesmos 15% obtidos no ano anterior. Desde 2007, a área de construção civil apresenta forte demanda pelo metal, com aumento médio anual na casa dos 10%. Quando se iniciou o aquecimento do setor imobiliário, em 2007, o ramo consumiu 112,8 mil toneladas de alumínio. No ano passado, esse volume saltou para 244,5 mil toneladas, significando um acréscimo de 165,8% no período. O metal ganhou mais força e sofisticação nos últimos dois anos por conta das obras de infraestrutura para a Copa 2014. "Com as construções de arenas, aeroportos e ginásios poliesportivos para Copa 2014 surgiram as inovações na área de fachadas. Fornecemos cerca de 1,5 milhão de m² de fachadas ao mercado anualmente", conta José Carlos Noronha, coordenador do Comitê de Mercado de Construção Civil da Abal. Hoje, segundo o executivo, 70% dos produtos são usados nas edificações residenciais e o restante dividido entre os segmentos comercial e institucional. "A construção civil teve um boom, puxando o setor de alumínio nas áreas de infraestrutura, estádios e galpões", emenda Fabiano Urso, gerente de marketing de laminados da Alcoa para América Latina e Caribe. A companhia, maior fabricante mundial de alumínio, que em 2013 registrou um incremento de 15% no volume comercializado, mantém projeções bastante otimistas para o ano. "Em 2014 as vendas deverão crescer entre 10% e 15%, incremento semelhante ao ano anterior, que fechou em 15%. A maior parte das obras já foi concluída, mas muitas outras estão em fase de construção. Há forte investimento na área de galpões ainda em obras", diz Urso. (Fonte: Valor Econômico)
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