Manchete da edição de hoje, 25 de junho, do Valor Econômico:
“Os números de maio do crédito imobiliário deixam claro o impacto da forte queda na captação de recursos pela caderneta de poupança sobre o financiamento da casa própria. Mostram também o quanto essa modalidade de crédito é dependente da Caixa Econômica Federal, que reduziu de forma drástica a concessão de empréstimos. Levantamento revela que, no mês passado, foram desembolsados R$ 3,608 bilhões em financiamentos para aquisição de imóveis com recursos da poupança, uma queda de 51% em relação ao mesmo mês do ano passado e também de 51% na comparação com abril.
“As informações são parte de um levantamento preliminar restrito que a Abecip, a associação que reúne empresas de crédito imobiliário, divulga a seus filiados. A amostra contempla apenas operações que tiveram funding da poupança, o que exclui, por exemplo, o programa Minha Casa, Minha Vida. Principal financiador da casa própria, a Caixa liberou R$ 725 milhões em operações para mutuários em maio. Em abril, o banco concedeu R$ 4,798 bilhões, um recuo de 85% nos desembolsos. Em maio do ano passado, o banco estatal emprestou R$ 4,438 bilhões.
“Desde 4 de maio, a Caixa financia apenas 50% do valor de imóveis usados pelo Sistema de Amortização Constante (SAC) e até 40% pela tabela Price. Além disso, desde o início do ano a instituição já elevou duas vezes as taxas de juros no crédito habitacional. As decisões decorrem do aperto monetário conduzido pelo Banco Central e, também, da determinação do governo para redução da oferta de crédito pelos bancos estatais.
“Por causa do recuo, em maio a Caixa perdeu a liderança desse mercado. Em abril, respondia por 65,1% do volume desembolsado. No mês passado, a fatia caiu para 20,1%. A liderança do segmento agora é do Itaú Unibanco, com participação de 24,9%.”
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