Com o título acima, O Popular publicou na edição deste domingo ampla reportagem que mostra, dentre outros aspectos, que os trabalhadores trocam cada vez mais de emprego em busca de melhores salários e satisfação no trabalho, o que eleva custos e reduz produtividade nas empresas. Segundo o jornal, o setor da construção civil lidera as taxas de rotatividade, até pela característica das contratações, já que as empresas costumam demitir e recontratar seus funcionários a cada ciclo da obra. E adianta: Depois de um tempo com carteira assinada, quando a obra acaba muitos trabalhadores da construção optam por passar um período trabalhando na informalidade, enquanto recebem o seguro-desemprego. Assim, elevam seus ganhos. Por causa disso, o presidente do Sinduscon-GO, Carlos Alberto Moura, elogia a decisão do governo de aumentar as exigências de acesso ao benefício: agora, ter direito aos recursos pela segunda vez é bem mais complicado do que na primeira. Relata por fim a reportagem de O Popular, assinada pela jornalista Lúcia Monteiro: Várias empresas do setor (construção civil) têm tomado medidas para reduzir a rotatividade. A Dinâmica Engenharia instituiu o programa Família Mais Dinâmica, que oferece cursos profissionalizantes a familiares dos colaboradores para complementar a renda das famílias, acesso à educação formal em escolas no canteiro de obras e bolsa universitária. A Consciente Construtora tem obtido baixos índices de rotatividade. Para permitir o crescimento na empresa, operários que demonstrem interesse e habilidades são treinados dentro dos canteiros de obras para ocuparem outras posições, como a de mestre de obras.
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